quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sentimento duplo.

Você faz tudo as escondidas, disfarçadamente. Você mente tanto pra ela, ilude tanto a mim, que eu nao sei mais o que pensar sobre quem tu és de verdade. Eu sei que gosta dela, isso eu não desacredito, mas porque não consegue se conter diante de outra? ou melhor, diante de mim. Não sei o que sentes por ela, nem o que sentes por mim, mas sei que tuas mentiras e atitudes duplas só provam que nada durará em tuas mãos. Eu quero que você pare de enganar a si próprio, que você se afaste de mim agora, ou que venha só. Aprendi com meu próprio senso que não se deve fazer o errado, porém aprendi com minha insanidade que coisas certas não tem graça. O que vai ser de uma vida se regras não forem quebradas? Mesmo com esses fatos, sei que isso não vai beneficiar a ti, nem a mim, então eu juro a qualquer um que queria, que eu estou me distanciando de qualquer proximidade entre nós. Não sei como ela lida com a situação de ter que te dividir com mais duzentas garotas solitarias, mas essa ideia me anima tão pouco. Por perceber que do jeito que és, de que não teremos futuro, estou partindo essa noite e deixando você pra trás.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quem podemos ser.

Quando olho nós dois imagino uma garota e um garoto, a atrapalhada e o bobo. Imagino dois sorrisos sempre completos de pura alegria, dois corações sempre cheios de tanto amor, duas mentes sempre ocupadas de tantos planos. Vejo duas pessoas que se infestam de carinho e loucura, que se rendem ao primeiro toque. Vejo dois corpos aluscinados como imãs, querendo que os lábios se toquem a luz da lua. Consigo ver o que seriamos até de olhos abertos, refletindo sob a água, mesmo embaçando o meu ver. Posso em um piscar, unir nossas mãos, nossos lábios e nossos corações, sem esforço posso unir nossos mundos, completamente distintos. E como farei isso? só o coração sabe, só ele consegue raciocinar por mim quando estou em você. Não sei mais o que é a razão, e o que sei sobre a racionalidade, é que ela já não está mais em mim desde que me surpreendeu com seus olhos, infestados de intenção, seja lá qual for. Não quero implorar pelo seu amor, apenas quero uma chance para nós, para dar espaço a um sentimento tão puro e verdadeiro, e tão inevitável de sentir. Vamos facilitar as coisas. Quando imaginar você aqui, quero que esteja. Quando eu pensar no quanto você foi feito pra mim, quero que seja verdade. Quando seu pensamento fugir pra mim, quero correr para seus braços e te mostrar que tudo isso é real.
Só me resta saber quando isso vai acontecer..quando saberei quem somos nós.

domingo, 20 de junho de 2010

Apenas uma chance.


Eu pensei que o tempo encaixariam as coisas nos lugares onde deveriam ser. Talvez não era pra ser.. acho que esse tempo eu estava cega pela esperança de que talvez gostasse de mim. Porque não eu? porque não poderia ser do meu jeito? É triste saber que talvez todas essas coisas que eu imagino sejam meras fantasias. É triste ver que eu espelho minha história em outros fracassos, e vejo que talvez seja a mesma coisa. Sei lá, eu sei que você tem algumas coisas em mente, mas elas não vão funcionar desse jeito. Não complique, apenas olhe nos meus olhos e diga realmente o que é que você quer.. se for eu, nós teremos uma chance. Se não for eu, eu finalmente irei embora.. mas diga logo, e deixe-me ir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

I? Who?


Quem sou eu hoje? O que vejo exatamente quando me olho no espelho? O bebê que chorava quando o ursinho desaparecia? A criança que pulava na cama e dava cambalhotas, até a cama quebrar? A mocinha que se lambuzava de batom vermelho pra tirar fotos? ? A adolescente que agarrava o travesseiro para chorar a noite toda? Será que amanhã vou ser a adulta que paga contas atrasadas e trabalha para quitar dividas? Será que daqui a alguns anos eu ainda terei os mesmos amigos e serei feliz? Será que essas perguntas vão ser respondidas antes mesmo de partir? Ou será que serei enterrada com todas elas?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Marcas vivas.


Quem somos nós? Nós nunca fomos ninguém, não tenho o direito de reclamar. A minha obrigação, é guardar as palavras reprimidas, ridiculas e sinceras, que um dia estava esperando para te dizer. O coração agora bate lento, mas desesperado..as lagrimas se aprofundam em minha pele, cavando tuneis extensos de sofrimento e desgraça. Esse tempo, tenho vivido pra você, por você, em função de nada.. de um grande, vazio e estúpido nada. Fraca e desgastada, apenas usei de desculpa meu passado fracassado, e pensei que a esperança me salvaria desta vez.. errei. Como sempre erro, como sempre errarei.. mas cada motivo que me faz ser mais errada, me aprofunda em mais nessa dor. Essas feridas não estão pela minha pele, por onde se pode ver, por onde se pode tratar. Essas feridas estão em forma de imagens, gestos, olhares, sorrisos. Estão em forma de sons, vozes, sussurros, canções. Estão em forma de aromas, cheiros, perfumes. Estão em tato, guerras, toques, abraços. Estão em diversas formas em minha mente, se acomodando, fértilmente, doendo por dentro, impossivel de acalmar, elas continuam latejando, fazendo o sangue pulsar retardado por todo o meu cerébro. Você não percebe o quanto me machuca, e você gosta, te faz bem ser assim, sutilmente disputado. Pois bem, balanceei em quem vale mais a pena pensar, se é em você, ou em mim.. eu obviamente, ganhei. De dor, estou satisfeita. De dor, já estou completa. Afaste-se o máximo que puder, e só volte quando estiver sozinho.. porque continuarás assim.

obrigada pela ilusão.