sexta-feira, 23 de abril de 2010

Incapacitada.

Sangue repulsivo correndo em minhas veias, sentimento urgente gritando em minha mente, perguntas esperniando por respostas. Sugiro que corações tenham cerébros, e antes que comecem a bater por alguém, sugiro que pensem antes. Esperança gritante essa que me persegue, tentando me ensinar a não ser tão tola. Imaginação relativa essa, que me deixa com os pés no alto, cada vez mais alto, mesmo que eles queiram alcançar o chão enquanto há tempo de evitar uma queda maior. Refugio melhor seria nos seus braços, no seu calor. Vamos desaparecer da face da terra, nos conhecer, nos orgulhar de sermos tão parecidos. Você sabe o que eu sinto, não é possivel como ainda não notou o jeito como vejo você, como meu sorriso se estende mais quando você diz algo bobo. Mas enquanto ainda posso escolher, eu escolho meus sonhos.. eles estão me proporcionando o que você não está me dando, o que você está se recusando a aceitar.. aceitar nossa intenção. Memórias encubadas em minha cabeça, em estado de coma, se rastejam como sangue-sugas, me torturando, me tirando a paz, o oxigênio, e a certeza. Estou tentando omitir esse sentimento, mas estou sem sucesso. A capacidade de como tu me invade, me deixando sem ter mais no que pensar, me assusta. Uma ausência me transportou, incapácitada, para sua dimensão, com direito a ilusão, e viver a base de imaginação, só a espera de que se torne realidade.

espero que não demore.. estou com pressa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

obrigada por comentar.