Direções.

Eu tinha muitas escolhas naquele momento, e eu tinha tempo o bastante para decidir o que iria fazer. O tempo me limitava, e a pressão do ponteiro manipulava minhas idéias. O que eu poderia decidir corretamente com toda essa confusão mental? Vamos ajeitar essas idéias, aos poucos, uma de cada vez. Posso escolher pelo erro, um erro que quero viver apenas para acrescentar experiência, e para me divertir e favorecer meu ego. Posso optar pelo que me parece pressionado, mas que não é verdadeiro, seria apenas uma chance jogada aos ventos, sem destino traçado. Posso decidir então pelo fixo, que mesmo tendo suas diversas curvas, como uma a estrada longa, no final tudo é recompensado por dois sorrisos sinceros. Eu tenho aqui três caminhos por onde posso percorrer: o da dor, o da pena e o da verdade. Lágrimas, remorso ou sorriso. Quem escolhe qual traçar, não é o destino, não é o tempo e nem Deus, sou eu. Espero fazer uma boa escolha.